Por motivos de calendário não me foi possível ver in loco o último jogo do nosso Grande clube, ficando desde logo com aquele amargo de boca ampliado por ser o último e por puder ser, eventualmente, o da salvação.
Infelizmente não o foi e caímos a uma divisão inferior. Confesso que vinha já de há um tempo para cá resignado com essa provável descida, mas...quem, no fundo, não apelava há existência de um deus que nos desse um pequeno milagre?! Ele até aconteceu, mas foi curto, não mais do que 5 minutos. Aos 87 no Restelo e aos 3 na luz. Precisávamos que tivesse sido 85 minutos mais. Não foi.
Vi o jogo na TV e logo após a gracinha só Saulo (não foi para tanto e a irem eram os dois), que tem de saber ter mais nervo (as meninas de vermelho são umas putinhas) as contrariedades aumentaram em larga escala o que fez complicar muito a missão. Na segunda parte apenas cheiramos a bola e o esforço titânico dos nossos atletas mostrou-se inconsequente, tendo antes evitado uma goleada.
Consegui ainda assim ter orgulho no meu Clube, esse que é feito de pasteis em geral e de furiosos em particular, que eram que se ouvia naquele recinto, primeiro a cantar a vitória, depois não desmoralizados e esperançados com o empate e por fim e o mais sentimental, pela Honra, pelo Orgulho se ser-se "apenas" Belenenses!
Esta é a diferença do fraco para o bravo. O fraco apenas cai, o bravo cai de cabeça erguida, esbraceja, grita. Havendo um filme que nos personifique, seria certamente o Brave Heart, o apito final e a saída do lampionario terá sido a cena em que o Mel Gibson, depois de ser torturado, gritou FREEDOM! A DIGNIDADE ninguém nos tira!
Estando eu por Mértola, onde decorreu no passado fim de semana o "V Festival Islâmico" que atraiu milhares de visitantes não pude deixar de me passear, no domingo, pela vila com a camisola do Clube de Futebol "os Belenenses". Fui abordado por muita gente, alguns pasteis, mas não houve um único que fizesse a gracinha acerca da descida, antes pelo contrário, os que falavam e até os que apenas olhavam, faziam-no de uma forma respeituosa e lia-se na expressão um "sim senhor, desceram mas hoje cá estão sem vergonha de se mostrarem", fosse isto comigo ou com um senhor que por lá passou também ele com um boné do nosso emblema.
Isto é ser-se digno. É o que mais prazer me dá em ser do Belenenses, é não virar a cara às adversidades, é pegar nas mesmas e fazer delas forças, é erguer a cabeça e arregaçar mangas é ser maior que os homens.
Sou um confesso "defensor da secretaria" e por agora só espero que pelo Restelo apareça o tal milhão e meio que precisamos, para depois (é que só pode) ocuparmos o lugar que algum clube imcumpridor deixe vago.
Infelizmente não o foi e caímos a uma divisão inferior. Confesso que vinha já de há um tempo para cá resignado com essa provável descida, mas...quem, no fundo, não apelava há existência de um deus que nos desse um pequeno milagre?! Ele até aconteceu, mas foi curto, não mais do que 5 minutos. Aos 87 no Restelo e aos 3 na luz. Precisávamos que tivesse sido 85 minutos mais. Não foi.
Vi o jogo na TV e logo após a gracinha só Saulo (não foi para tanto e a irem eram os dois), que tem de saber ter mais nervo (as meninas de vermelho são umas putinhas) as contrariedades aumentaram em larga escala o que fez complicar muito a missão. Na segunda parte apenas cheiramos a bola e o esforço titânico dos nossos atletas mostrou-se inconsequente, tendo antes evitado uma goleada.
Consegui ainda assim ter orgulho no meu Clube, esse que é feito de pasteis em geral e de furiosos em particular, que eram que se ouvia naquele recinto, primeiro a cantar a vitória, depois não desmoralizados e esperançados com o empate e por fim e o mais sentimental, pela Honra, pelo Orgulho se ser-se "apenas" Belenenses!
Esta é a diferença do fraco para o bravo. O fraco apenas cai, o bravo cai de cabeça erguida, esbraceja, grita. Havendo um filme que nos personifique, seria certamente o Brave Heart, o apito final e a saída do lampionario terá sido a cena em que o Mel Gibson, depois de ser torturado, gritou FREEDOM! A DIGNIDADE ninguém nos tira!
Estando eu por Mértola, onde decorreu no passado fim de semana o "V Festival Islâmico" que atraiu milhares de visitantes não pude deixar de me passear, no domingo, pela vila com a camisola do Clube de Futebol "os Belenenses". Fui abordado por muita gente, alguns pasteis, mas não houve um único que fizesse a gracinha acerca da descida, antes pelo contrário, os que falavam e até os que apenas olhavam, faziam-no de uma forma respeituosa e lia-se na expressão um "sim senhor, desceram mas hoje cá estão sem vergonha de se mostrarem", fosse isto comigo ou com um senhor que por lá passou também ele com um boné do nosso emblema.
Isto é ser-se digno. É o que mais prazer me dá em ser do Belenenses, é não virar a cara às adversidades, é pegar nas mesmas e fazer delas forças, é erguer a cabeça e arregaçar mangas é ser maior que os homens.
Sou um confesso "defensor da secretaria" e por agora só espero que pelo Restelo apareça o tal milhão e meio que precisamos, para depois (é que só pode) ocuparmos o lugar que algum clube imcumpridor deixe vago.
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